quarta-feira, 27 de março de 2013

É oficial: sou estagiária

que é como quem diz: vivo para trabalhar, ou fazer relatórios sobre trabalho, ou trabalhar, trabalhar, trabalhar... E é tão bom trabalhar. Já tinha saudades.

sábado, 16 de março de 2013

Interrail, interrail, interrail

O meu círculo de amigos já sabe que, em matéria de férias em grupo, este é o meu único assunto de conversa no momento.

Está a ser planeado à um ano e idealizado à muito mais (cinco anos).

Será feito um dia, mas quando?

Ter menos de vinte cinco anos nesta altura, em Portugal, equivale a ser pobre durante muito tempo. Trabalha-se seis meses, desemprego, mais seis meses... ciclo vicioso sem fim.
Acredito que um bom plano é possível. Não só possível como espectacular.

Já me estou a imaginar em viagem com três dos papalvos que mais amo neste mundo, ao som de um dos poucos artistas que, dentre a variedade de gostos musicais que vai representada, consegue ser a escolha unânime para banda sonora. Agora só resta arranjar uma forma justa de dividir a guitarra...


quinta-feira, 14 de março de 2013

Hoje é o dia...

...em que digo ao mundo (que é como quem diz, ninguém) que NÃO QUERO MAIS DESFRISAR O CABELO.

Estou farta de queimar o couro cabeludo,
estou farta de preocupar-me de cada vez que passo mais de quatro meses sem o creme dos infernos a torrar-me o juízo.

Vou assumir a carapinha.
Inspiração mais do que necessária:

 Não desfriso (desfrizo?) desde Setembro mas, ao contrário de tantas outras vezes, não vou cair na tentação de regressar novamente à estaca zero depois de ter passado meses a ver o cabelo crescer ao natural.

 
 Claro que não vou ficar com este cabelo... Mas cabelo saudável é melhor do que o suposto good hair que nos martelam na cabeça desde a infância.
Este é o meu compromisso.
Mais sobre isto depois...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Caixa

Acordei tarde. Muito tarde. Fiz o meu pequeno almoço. Torradas, leite com café. Devoro enquanto Aaron Hotchner e a sua equipa perseguem mais um serial killer. Leio Blogs. Arrumo os despojos de cinco pequenos-almoços e de dois almoços que alguém preparou para o trabalho, deixado para trás uma frigideira coberta de gordura e alho, uma panela de arroz e múltiplos tupperware do dia anterior. Irrita-me. Estrebucho. Acalmo-me. Arrumo. Supervisiono a prima de cinco anos para que não lave as mãos com o sabão líquido  do mês. Lido com a queixa de um dedo cortado. Ouço o meu pai. Que a roupa tem de ir para a corda. Respiro fundo e repito para mim que um dia será diferente.

Tenho toda  alegria e inocência do mundo condensada num olhar sonhador de um pequeno ser que aos cinco anos me faz manter a esperança acreditar no ser humano. "Se a relva é verde bate as mãos...se o morango é vermelho faz Yupiii....Ei, vil tu blá blá blá blá blá blá blá, vamos lá". Inventa letras. Canta. Fala sozinha entregue a jogos próprios da infância. Fala com os adultos como seus semelhantes. Faz questão que a sua opinião seja ouvida. É extrovertida e alegre. É inteligente e empreendedora. É feliz.

Nunca mudes meu doce. Que o peso de crescer e a pressão dos que te são ainda desconhecidos não te verguem e façam com que contemples o chão quando achares que algo está mal, em vez de te expressares.  Que nada te impeça de dançar sozinha enquanto cantas, nem mesmo a reprovação dos que te olham  de alto achando-se no direito de reprovar a acção de todos os que pisam a superfície terrestre à menos de uma década. Sê feliz.

Farei o possível para não me juntar à fileira de adultos que te esmagam os sonhos. Porque já fui como tu.  A diferença é que a caixa de cristal que continha as minhas ambições foi estilhaçada. Não culpabilizarei quem ou porque o fez. Farei a única coisa que posso: lutar para que a tua caixa, que encherás com o que quiseres, seja de aço.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Constatações #5

Há poucas coisas piores na vida do preparar e servir comida a outras pessoas quando se está de jejum. Se por escolha fosse seria menos doloroso. Mas não. E são torradas a sair e tostas mistas e sandes de tudo o que o freguês quiser e galões e rissóis (sim, há clientes que gostam de pedir fritos às 7:30 da manhã sabendo de antemão que estes vão ter de ser preparados na hora, e ainda protestam porque demora o serviço).
E é por isso que às vezes, mas só às vezes, deparamo-nos com uma empregada de mesa menos sipática (com ar trombudo, vá) às 11 da manhã de um sábado. Não é estupidez ou má disposição crónica. É fome. Trabalhar com a casa cheia é bom para o ordenado mas mau para o estômago. Pelo menos no meu caso...

Se já fico prestes a desmaiar num cenário como este, nem quero imaginar o que será um dia inteiro. Ou dias. E pensar que é a realidade de muitos...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Constatações #4

Ir ás Fnacs e Bertrands desta vida não só é deprimente como também é uma perda de tempo. Salve-se Eça de Queirós em livro de bolso aka livro-bom-a-preço-aceitável para os pobres não enterrarem a cabeça nas novelas da TVI. Ou pior.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

always look at the bright side...

Engordei oito quilos. As calças número trinta e quatro e trinta e seis à muito que não me servem. Finalmente posso dar uso a todos os midi dresses da ASOS que vim acumulando nos últimos meses! Espectáculo isto de usar vestidos, é que não é preciso pôr uma camisola e depois ter a chatice de procurar umas calças que ainda entrem. Uma peça e já está. O melhor é que parece que estou sempre espectacular ao contrário do meu anterior estilo agarrou-a-primeira-calça-e-camisa-que-encontrou-e-saiu-à-rua.
Image 4 of Warehouse Chiffon Tie Waist DressImage 1 of ASOS Midi Dress In Spot Print


E é ver-me sair de casa com vestidos de Verão com um casaco e collants feliz e com um pacote de bolachas de chocolate na mão, porque agora que descobri o segredo nunca mais me preocupo com drama que é experimentar rios e rios de ganga. É só vestir um vestido médio que não aperte da cintura para baixo, e ser feliz.